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Ele tem 25 anos e pode descobrir a cura do câncer – Exame

Publicado em 05 de março de 2016, por Poliedro Educação

size_810_16_9_wilian-matriculaExame – Paciência. É isso que Wilian Cortopassi quer desenvolver ultimamente, pelo menos fora dos laboratórios. Bolsista da Fundação Estudar, ele formou-se em Química pela PUC-Rio e hoje é doutorando em Química Orgânica pela Universidade de Oxford. Sonha em transformar o câncer em uma doença facilmente tratável, e está no caminho. O que frustra um pouco é que grande parte de seus modelos ainda está no estágio teórico, e as aplicações só devem aparecer em uma década. “Mas faz parte”, resume ele.

Não é como se Wilian não tivesse mostrado resultados impressionantes até agora. Hoje com 25 anos, passou sete deles trabalhando com pesquisas científicas no Brasil e publicou três artigos científicos em revistas internacionais antes mesmo de terminar a graduação.

Logo no início da vida acadêmica, aos 16 anos, integrou a equipe da professora Antoniana Ursine Krettli, do Instituto René Rachou. É uma de suas heroínas: “Ela dedicou sua vida à novas soluções para a malária, que ainda mata 500 mil pessoas por ano, a maioria crianças na África”. A dupla ainda mantém contato, e a orientadora recentemente o visitou na Inglaterra.

História – O interesse pela área médica veio aos 15 anos, quando o pai foi diagnosticado com câncer de pulmão. A frequência de visitas ao hospital fez surgir uma vontade de mudar aquela realidade pesada de tratamentos. “A quimioterapia deixava meu pai muito mal”, lembra. Assim, em vez de derrubá-lo, a notícia serviu de propulsão para o sonho que persegue até hoje.

Se a vida de doutor não o atraía, a química medicinal mostrou-se mais promissora. Enquanto concluía o Ensino Médio, Willian começou uma iniciação científica júnior na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e, ainda adolescente, aprendeu a valorizar os pesquisadores. “Descobri que as pessoas na universidade podem até não ser protagonistas das mudanças globais, mas sem eles nenhuma transformação seria possível”, fala.

Aos 16 anos, deixou uma carta no criado-mudo dos pais explicando a decisão que tinha tomado: iria sair de Contagem (MG), sua cidade natal, e mudar-se para São José dos Campos, onde iniciaria cursinho no Poliedro. “Estou disposto a dar a minha vida à ciência (…) e acho que chegou a hora de dizer o que eu penso e pelo que eu luto”, escreveu no texto de 2006.

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